terça-feira, 23 de agosto de 2011

Adesão do Pará a Independência.

Há exatos 188 anos, em 15 de agosto de 1823, foi assinada a Adesão do Pará à independência do Brasil. Um fato que determinou a história recente do Estado. A adesão aconteceu quase um ano depois do famoso grito às margens do Ipiranga.
Isso porque, na quela época, o país era dividido em duas Capitanias: A província do Grão Pará e Maranhão e província do Brasil. os dois territórios faziam parte da colônia Portuguesa, mas quase não hovia comunicação entre eles. O Pará se reportava diretamente a Portugal e pouco contato tinha com o resto do país.
Por ordem do Imperador Dom Pedro I, a esquadra comandada pelo Almirante John Pascoe Grenfell desembarcou em vários estados forçando os que ainda não haviam aderido à independência, a aceitar a separação definitiva entre Brasil e Portugal. "Mas a missão deveria ir apenas até a Bahia. Não havia ordens para chegar ao extremo norte. Mesmo assim, eles desembarcaram no Porto de Salinas no dia 11 de agosto de 1823", conta o historiador João Lúcio Mazzine.
Golpe - Um blefe de Grenfell convenceu os responsáveis pelo Estado a aceitar a adesão. O Almirante trazia uma carta que seria de Dom Pedro I. O documento comunicava que os governantes do Pará deveriam se unir ao Brasil, caso contrário teriam os territórios invadidos. A esquadra imperial estaria em Salinas, pronta para bloquear ao acesso ao porto da capital e assim sufocar a economia, baseada nas exportações.
No mesmo dia 11, foi convacada uma assembléia no Palácio Lauro Sodré, sede adiministrativa na época. Acreditando na história e temendo um ataque, os governantes preferiram aderir à independência, sob a condição de que os postos e cargos públicos fossem mantidos. A adesão foi assinada quatro dias depois, data escolhida para o feriado. A ata com as assinaturas faz parte do acervo do Arquivo Público do Estado do Pará.
"Foi uma revolução que não mudou absolutamente nada. Deixamos de pertencer ao império português e passamos a pertencer ao império brsileiro, mais as pessoas comuns; negras, índias e pobres, não houve mudança", explica o historiador. "Foi realmente um golpe. Era uma esquadra formada por 100 homens sob o comando de Grenfell, que tinha apenas 23 anos. A população de Belém era de pelo menos 15 mil pessoas. Não havia possibilidade de confronto".
Revoltas - A manutenção do poder com a adesão resultaria, três meses depois, na Revolta do Brique Palhaço, quando 256 pessoas foram confinadas no porão do navio São José Diligente e morreram asfixiadas, sufacadas ou fuziladas. "A repressão contra os movimentos populares naquele momento que também culminou na Revolta da Cabanagem, em 1835", explica Mazzina. "Se não fosse por esta união entre o Pará e o Brasil, nossa situação hoje poderia ser diferente. Poderíamos ter evoluído para um Reino Unido a Portugal ou ao Brasil ou mesmo para um país independente"

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Tacacá



100% Paraense.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

HINO DO PARÁ

Salve, ó terra de ricas florestas,
Fecundadas ao sol do equador!
Teu destino é viver entre festas,
Do progresso, da paz e do amor!
Salve, ó terra de ricas florestas,
Fecundadas ao sol do equador!

Ó Pará, quanto orgulho ser filho,
De um colosso, tão belo e tão forte;
Juncaremos de flores teu trilho,
Do Brasil, sentinela do Norte.
E a deixar de manter esse brilho,
Preferimos, mil vezes, a morte!

Salve, ó terra de rios gigantes,
D'Amazônia, princesa louçã!
Tudo em ti são encantos vibrantes,
Desde a indústria à rudeza pagã,
Salve, ó terra de rios gigantes,
D'Amazônia, princesa louçã!

Letra: Artur Teótulo Santos Porto
Melodia: Nicolino Milano
Oficializado pela Emenda Constitucional do Estado do Pará nº. 1 de 29 de outubro de 1969.

Bandeira do Estado do Pará